quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Também é um jeito de levar a vida ♪

Um dia a saudade bateu na porta e eu inocente abri, achei que ela estava só de passagem.

Eu tenho sentido uma falta tão grande de casa que todos os dias quando
vou dormir penso se estou fazendo a coisas certa.

Eu perdi o tato, perdi o jeito, perdi a voz. Não sei lidar com pessoas.
Começou a época de chuva, vem o vento, vem o frio, vem a falta.
E eu vejo tantos reclamando que não estão do lado de quem desejam, vejo outros que estão, mas não estão felizes e eu me vejo e não me encaixo em nenhuma dessas categorias.
Eu nunca estive tão confusa, tão dividida, não sei se é carência,
 não sei se é querer, não sei se é ou deixa de ser.
Só sei que eu já fiz o possível pra entender, pra saber de onde vem esse sentimento que me faz pensar em você, em você e em você.
 E tem dias que eu quero seu sorriso, tem dias que eu quero seu abraço, tem dias que eu quero seu humor.
E você(s) não sabe disso, ou finge não saber, pra mim tanto faz. Eu não sei se eu sei também.
Sei apenas que procurar insaciavelmente por um alguém cansa.
E eu não tenho mais forças pra isso, não quero mais procurar, não quero mais imaginar um deserto com um grão de areia na mão, eu já vivi isso e deixou marcas suficientes, não quero de novo, não preciso.
Eu preciso mesmo é de alguém que procure o mesmo que eu.
E a cada dia eu desisto de mim, desistindo de você.
Mas eu sei que eu mereço alguém, todo mundo merece.


Eu te peço apenas que você não gaste mais tempo que o necessário, esperar dói.


Um comentário: