domingo, 26 de dezembro de 2010

Nunca acreditei na ilusão de ter você pra mim ♫

Eu pessoalmente não chamaria de amor, paixão, atração, nem nada do tipo. É obsessão. Não há o que discutir. Já passou da fase de amor platônico. Platonismo é uma coisa bonita ele não te faz morrer de ciúmes, não te faz achar que um dia ele vai acordar e pensar “putz, é ela, foi ela durante todo esse tempo”, eu sei, é ridículo, mas fazer o que? Se todos os dias da minha vida desde que o vi eu penso nele, se é por causa dele que a minha imaginação beira a esquizofrenia, se é por causa dele que saí em busca de outros amores que sempre me deixavam com a sensação que estava faltando algo. Eu paro e penso: ah, se um dia eu tivesse a oportunidade. Eu tive. Só um dia, uma vez, uma noite não é suficiente. Não é o ter que me fascina, é o todo.Foi um erro consciente, sem direito a repetições Eu sou o egoísmo em pessoa. Eu queria que ele me quisesse, que ele viesse atrás de mim, tipo esse filmes americanos bem clichês. Mas se ele viesse perderia a graça, acho que me acostumei com o querer, com o sofrer, com o pensar. Sou toda infinitivos. Nada de práticas, apenas teorias. Sempre fui assim, o impossível me desmonta, me tira dos trilhos, desde o meu quase amor de infância até os meus atuais quase amores. Eu até diria, nunca fui amada, mas seria exagero. Teve um chato uma vez. Acho que o certo a se dizer é eu nunca amei. Não quero fragmentos, pra mim o amor teria que ser completo. Antes que você diga que eu sou uma romântica incurável (e eu sou mesmo) eu não acredito em amor eterno, acredito em amor continuado ou contínuo, tanto faz. Sei não. Não me lembro de uma dia da minha vida desde os 7 anos que eu não quisesse alguém impossível, ou ao menos improvável.Um saco. Mas um dia, qualquer hora dessas eu encontro um novo amor, platônico é claro, e começa tudo outra vez.Como aquele ciclo vicioso que diz que comer dá sono e dormir dá fome.

Aquele sentimento que era passageiro não acaba mais ♫

Nada do que eu fui me veste agora ♫

Eu ganhei do DVD da Maria Gadu de amigo secreto, tô toda Maria Gadu.



Novos sabores, gostos e amores. Como diz o comercial do novo uno, novo tudo. Engraçado como nos renovamos a cada dia, somos diferentes sem deixar de ser o que sempre fomos. E é no final do ano que sentimos de verdade essas diferenças, coisas que antes eram imprescindíveis hoje não são nem lembradas, pessoas também entram na lista de ex-imprecidíveis, infelizmente. Algumas vieram a nossa vida pra estar nela por um tempo e só e durante esse tempo elas fazem toda a diferença, não deixam de ser importantes, mas se tornam menos parte de nós para serem partes de outros. Nada é permanente, o amor, a amizade, tudo se torna diferente, as coisas tomam rumos que jamais imaginaríamos. Até um texto clichê como esse parece se tornar diferente do fim do ano. Não conheço ninguém que não queira mudar algo no ano que está chegando, eu quero, você quer, todos queremos e as mudanças vão desde cortes de cabelo até tentativas de mudanças profundas na personalidade. E não sei se é mau hábito ou tradição deixar tudo pro final. Final do ano, final do mês, tudo é de ultima hora, menos dieta, todo mundo tenta iniciar no começo da semana.                     Quem já leu o diário de Bridget Jones sabe como é difícil cumprir promessas de fim de ano, seja perder peso, parar de fumar, beber ou acabar com uma mania. Arrumar namorado nem devia ser promessa de fim de ano, ta mais fácil achar agulha no palheiro. Mas em meios a promessas não percebemos como mudamos, como somos diferentes do éramos há um mês, imagina há um ano. Promessa de fim de anos é uma tradição falha, se você quer ser, torne-se. Não amanhã, não depois, dia 1° de janeiro é só 2010 com um dia a mais, pra que esperar tanto? 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cotidianamente falando

Ele é só um cara e quer mesmo saber ? É um cara como todos os outros caras.
Esse que te perguntou as horas no meio da rua – podia ter sido ele e
você nem ligou. o mendigo, o ginecologista, o padre....


Ele estava ali o tempo todo, e não estava. Ele é só um deles... vários, uma
legião, e ninguém mais. É só um cara e não a sua vida. E não todos os
dias da sua história, e não todas as suas lágrimas juntas em um único
sábado solitário


Ele não é o destino. É um cara. Existem muitos destinos... ele é só um cara que mal sabe escolher os próprios perfumes, não sabe que nome daria a um filho, não pode ficar mais tempo... ele é só um cara perdido como muitos outros caras que você já encontrou, e já perdeu. Ele é só um cara...



E você já esqueceu outros caras antes!




E lógico que esse texto não é meu :~